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O chamado Pastoral e o sacerdócio do Corpo de Cristo

Igreja Viva | publicado há 1 ano

No segundo domingo de junho comemoramos o Dia do Pastor. Uma figura extremamente importante para nós cristãos. Esse dia é uma grande oportunidade de agradecer aqueles que aceitaram o chamado de Deus e agora dedicam seus dons ao anúncio do Seu amor. Sua dedicação é uma ferramenta valiosa nas mãos de Deus. E a partir disso somos convidados a refletir também a respeito de como o Senhor deseja nos usar.

Vocação e chamado pastoral

Muitas pessoas confundem um chamado para consagração com o chamado pastoral. Todos nós somos chamados ao sacerdócio e a fazer discípulos. E podemos servir a Deus consagrando a ele nosso tempo e espalhando o evangelho independente de nossa vocação.

Contudo alguns recebem um chamado específico para liderar espiritualmente a igreja. E isso não os faz nem melhores nem piores diante do Pai, mas sim servos úteis ao propósito do Senhor.

O chamado pastoral é para garantir que os seguidores de Cristo sejam protegidos, cuidados e não se desviem para um caminho inadequado.

Além disso, o pastor deve garantir que os membros da igreja que ele pastoreia sejam formados para que exerçam o ministério que Deus tem preparado para cada um no Corpo de Cristo e na sociedade.

Podemos entender um pouco melhor a respeito das responsabilidades e os depósitos espirituais para o ministério pastoral lendo Efésios 4.11-16:

“11 E ele designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, 12 com o fim de preparar os santos para a obra do ministério, para que o corpo de Cristo seja edificado, 13 até que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo. 14 O propósito é que não sejamos mais como crianças, levados de um lado para outro pelas ondas, nem jogados para cá e para lá por todo vento de doutrina e pela astúcia e esperteza de homens que induzem ao erro. 15 Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo. 16 Dele todo o corpo, ajustado e unido pelo auxílio de todas as juntas, cresce e edifica-se a si mesmo em amor, na medida em que cada parte realiza a sua função.”

Características do ministério pastoral

1- Dons específicos

Efésios 4.11 destaca o desígnio divino para cada um de nós:

E ele designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres,

Os cinco ministérios não são títulos, e sim expressões da graça que Jesus exercia.

Apóstolos, profetas e evangelistas são aqueles que têm uma graça especial para ganhar pessoas para Jesus. Enquanto pastores literalmente são aqueles que cuidam, protegem e nutrem as ovelhas (função que é bem descrita em Salmo 23, João 10.1-16 e 21.15-17). E mestres são aqueles que formam a mente, alimentam o coração e alinham a vontade dos discípulos.

Precisamos entender que ser pastor vai muito além de um cargo ou uma posição conseguida ao se formar em teologia, mas que é um ofício que zela pelos filhos de Deus através de uma graça vinda diretamente Dele, ou seja, não se trata de uma posição a ser conquistada.

2- Responsáveis por promover a maturidade do Corpo

“ Até que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo.” (Efésios 4,13)

Só é capaz de viver em unidade quem é maduro espiritualmente para lidar com todas as peculiaridades do Corpo, pois pessoas maduras sabem como resolver os conflitos internos e externos com graça e firmeza seguindo a verdade em amor e isso é o que o Senhor deseja para sua igreja.

Nesse contexto se revela a importância de um líder que se prepara e busca diante Deus aperfeiçoar suas características , sejam elas ligadas a lógica e racionalidade, afetividade ou de dependência de Deus. A fim de ser exemplo e poder direcionar da melhor forma o crescimento exponencial daqueles a quem o Pai o confiou.

Mas e quanto ao sacerdócio universal?

É importante que lembremos que somos povo de Deus e estamos comprometidos com Ele através da aliança da graça. Por meio dessa aliança e de seu sacrifício, Jesus introduziu cada crente na presença imediata de Deus, transformando-o em sacerdotes. Esta comunhão com Deus dispensa a mediação de qualquer outro cristão ou casta sacerdotal.

Estamos unidos ao Senhor e não precisamos do pastor para nos achegar a Ele, nós temos livre acesso e isso permite que Deus também opere através de nós também, porém podemos concluir ao longo dessa reflexão como é importante a figura pastoral para expansão do Reino na terra.

Se aprofunde no tema conferindo as pregações deste domingo, disponíveis logo abaixo:


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