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Como cuidar das nossas crianças

Igreja Viva | publicado há 10 meses

Como cuidar das nossas crianças

“Nós amamos porque ele nos amou primeiro. Se alguém afirmar “Eu amo a Deus”, mas odiar seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Ele nos deu este mandamento: Quem ama a Deus, ame também seu irmão.” 

1 João 4:19-21

Sempre que eu penso em crianças uma alegria imensa invade meu coração. Crianças trazem vida ao ambiente, trazem bagunça, brincadeira e tanta tanta felicidade. Jesus me deu a honra de trabalhar e poder viver todos os dias rodeada por crianças como professora de educação infantil. E com esse tempo de trabalho pude perceber e aprender alguns cuidados que podemos e devemos ter pelas crianças que nos rodeiam. 

Sempre fique atento a mudanças bruscas e repentinas de comportamento. Crianças não têm muita facilidade em usar as palavras para comunicar como estão se sentindo, então elas “falam” através da forma com que reagem às situações, através de comportamentos. O silêncio contínuo e insistente também deve ser observado. Tanto essa mudança brusca no comportamento como o silêncio repentino podem indicar abuso ou violência sexual. 

Se você percebeu esses comportamentos em sua criança, procure ajuda de um psicólogo para tentar entender o que pode estar acontecendo e a melhor forma de ajudar (essa parte só é válida se você se você só notou os comportamentos, mas não tem certeza se o abuso aconteceu ou não).

  1. Fique atento a marcas no corpo da criança. Arranhões, roxos vermelhidões, marcas de dedos. Elas também podem comunicar a existência de um abuso sexual. 
  2. Acolha o choro e os sentimentos da criança. Muitas vezes, o adulto entende o choro como algo que deve ser parado e interrompido. Nem sempre precisa ser assim. Em alguns momentos, a criança precisa utilizar o choro como uma forma de expressar e colocar para fora tudo aquilo que não consegue verbalizar. Espere ela chorar, ofereça conforto e colo. Depois que ela estiver mais calma, tente entender os motivos que levaram a esse choro. 
  3. Se você é mãe ou pai, só deixe suas crianças com pessoas que vocês possuem completa confiança. Quase 80% dos casos de abuso sexual infantil acontecem em ambiente familiar (dado retirado do Anúario Brasileiro de Segurança Pública). 
  4. A forma mais eficaz de proteger sua criança é ensiná-la sobre suas partes íntimas e o que elas são. Tentar não falar sobre esse assunto só aumenta as chances dela nem entender o que aconteceu caso sofra um abuso. Como ela vai saber que ninguém pode tocar em seu corpo se seus responsáveis não tiverem uma conversa sincera e honesta com ela sobre isso? Explique que ninguém pode tocar. E se isso acontecer, ela tem total liberdade de conversar com você. Mostrar esse ambiente acolhedor vai dar mais segurança para sua criança ser sincera e honesta com você. 
  5. A conversa e o acolhimento são SEMPRE o melhor caminho quando falamos de criança. Elas precisam saber que existe um ambiente seguro que elas podem chorar e expressar o que estão sentindo. Seja esse lugar para essa criança. 
  6. Assim como no versículo de 1 João, essa carta nos conta sobre um Deus amoroso. E esse Deus amoroso ama cada uma das crianças que Ele criou. E como filhos desse Deus, a maior forma de cuidado que podemos exercer pelas nossas crianças é amando elas da forma que Deus nos amou.  E claro, isso exige muita paciência e esforço. Mas nossas crianças precisam de pessoas comprometidas com o Evangelho de Cristo que vão mostrar esse amor, cuidado e acolhimento. 

E é sempre bom relembrar que a denúncia é uma das formas de demonstrar amor por essa criança. O acolhimento, o amor e o acompanhamento de uma psicóloga devem fazer parte desse processo. Mas a denúncia precisa acontecer. Disque 100!

Por: Djenyfer Fernandes de Souza


 

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